sábado, 12 de novembro de 2016
palavra (original)
(Banda sonora)
Queria poder ouvir a tua voz no meu ouvido...
Essa voz profunda e que me causa arrepios.
Não entendo a tua matéria prima.
Não compreendo os sentimentos que me assolam.
Juro não cair aos teus pés mas cairia de bom grado...
A minha palavra perde o valor quando o que quero e o que digo não se articulam.
São pequenos momentos controlados sem consequência mas uma vontade inédita de te ter em jogo... quero-te... mas este espaço que existe entre mim e ti é ainda mais apaixonante. O elástico que te afasta e te puxa é algo de maravilhoso.
A minha estupidez é constante e perto de ti sinto-me tola... básica. Uma incapacidade permanente de te seduzir usando o meu maior trunfo.
És uma espécie que desconheço, que me desarma, que me desnuda, que puxa pela minha existência mais pura, mais genuína.
Olho o meu quadro branco todos os dias e inunda-me o riso que contigo é uma constante. Adoro as pequenas rugas que se formam no canto dos meus lábios quando sou simplesmente eu nos parcos momentos que partilhamos.
Sinto uma curiosidade imensa no que és e uma necessidade de conhecer cada recanto da tua mente desconstruindo-te. Almejo o teu pouco tempo porque no nosso metro quadrado há uma mistura de paz e excitação onde me apercebo que há demasiadas coisas que quero fazer contigo.
Mas deixo-me quedar... a proximidade ao sonho é demasiada.
(A ti que ainda não existes na minha vida...)
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