Não fazer nada.
Tenho licença para estar quieta.
Sossego e sinto cada pedacinho do meu corpo.
Tomo consciência do que me rodeia e que o tempo não tem que ser o comboio que estou sempre a tentar apanhar.
Hoje não vou fazer nada. Hoje vou-me deixar existir sem relógio. Hoje vou extinguir a minha existência na ociosidade.
Aprender a desligar a máquina e sossegar. Sentir o ar a entrar nos meus pulmões, saborear a comida, sentir o vento a limpar-me a pele.
Deixar-me-ei ler um livro mas daqueles inúteis, em que o cérebro dorme em absoluto. Sentar-me-ei à beira rio a mirar as vagas que passam... nada será relevante.
Hoje, nada me irá arrancar à paz merecida e há tanto almejada.
Sem comentários:
Enviar um comentário