terça-feira, 19 de março de 2013

Racionalidade

Odeio a racionalidade. 
Talvez por ser tão dependente dela e lhe conceder tanto crédito. 
Odeio-a!
Não quero ter que tomar decisões com base nela. 
Não quero fazer as coisas porque preciso! e nesta necessidade reside a chamada e amiga racionalidade!
Quero fazer o que quero. 
Quero poder querer. 
Quero poder querer ter querido. 
Raios!
Toda a estratégia inerente a anos de análises precisas e implacáveis, a planeamentos meticulosos e estruturados, a deixas pensadas e palavras manipuladas são lixo para mim. 
Abri os olhos para a minha ingenuidade atabalhoada e sou mais que um complexo de jogos intercalados e imprevisíveis.
Quero ser eu.

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