
Pego num isqueiro branco e sorvo um travo no cigarro.
Notas de um piano multiplicam-se over and over again.
Na minha boca ainda sinto o sobor da tua...
No meu peito uma angústia de saber que não estás ao alcance de uma simples mensagem.
O coração acelera deixando-me ligeiramente confusa quanto à sua inexistência.
A milhares de km de distância corres atrás de um sonho....
O teu, o meu e o de muitos de nós. Orgulho-me e regozijo-me.
No meu mundo privado a minha cama ficou vazia.
As minhas noites ficam solitárias quando a tua presença era uma certeza.
A minha mão continua a puxar o telemóvel de 5 em 5 min.
O sol desce sobre uma Lisboa que para mim está quieta e silenciosa. Parada no tempo talvez.
E cada minuto multiplica-se por 100 quando sei que não estás ao alcance da minha mão.
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