quinta-feira, 1 de março de 2012

Estado de stress

7 da manhã e acordo sem querer. Irrito-me com as coisas que me bloqueiam o caminho à minha volta. Estou chateada, queria dormir mais uma hora.
O meu cérebro acorda-me: não foi por minha vontade que me levantei mas o lado esquerdo lembrou-me da imensidade de coisas por fazer. A responsabilidade não é um peso, é uma peste. Ou uma sanguessuga que se cola e que me relembra sempre que está ali. Não deixo de ser livre! O problema é que uma liberdade condicionada não é liberdade.
Hoje tudo me atrofia e incomoda. Pressinto que o dia vai ser complicado: já estou nervosa e acabei de acordar.
Banho. Roupa. Café. Maquilhagem. Café outra vez. Onde deixei a pasta? As chaves de casa estão na mala? Merda, não tenho tabaco.
Saio de casa e o nevoeiro cobre Lisboa. Que dia fantástico para sair de casa de madrugada.

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