Dois olhares cruzam-se na casualidade de um café. Uma. Duas. Três vezes.
Uma decisão de não partir sem luta e sem risco.
Hei-de encontrar uma forma de passar a bola para o teu lado.
Um papel largado no vento e confundido com cinza. Uma cara assustada. A loucura a passar-me em frente do olhar.
Não saber o que aconteceu e apenas ter a certeza que foi arriscado.
Um risco atrás de outro.
Os dedos a deslizarem pelas teclas e pedaços soltos de informação a circularem... errado? Provavelmente.
Risco sem cálculo ou intenções que fosse e um cigarro no gelo da noite.
E como se não chegasse a epifania das loucuras num copo com um pedaço de alcool a aquecer-me o corpo e um par de horas de conversa a alimentar-me a alma... unilateral, embora. Julgo que por vezes me esqueço de quanta informação posso soltar quando a intenção inicial se prende com triggers muito mais complexos.
Dei-te um pouco de algo esta noite. Tu, deste-me uma história.
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