domingo, 18 de agosto de 2013

Tarde demais

Há uma dor que me corrompe a alma.
O ar deixou de entrar nos pulmões e a garganta fechou-se com o sangue que pulsava demasiado rápido pelo meu pequenino corpo.
A dor foi da urgência... foi de não te ter dito não. 
Provei o oposto da minha missão.
Mostrei a única coisa que não faz parte de mim. 
Deixei-me consumir pela inconsciência e agora a consciência mata.
Guardar-te-ei na memória de algo que nunca aconteceu. 
Se ouvisses a verdade nunca nela acreditarias ... é tarde demais. 

Sem comentários:

Enviar um comentário